Falando de presidentes
A AIE – Agência Internacional de Energia traz uma notícia maravilhosa para o Brasil. De acordo com seus técnicos e estudos, a produção mundial de petróleo aumentará até 2028 em 5,8 milhões de barris e uma quarta parte deste total será da América Latina. Este novo boom petroleiro terá três origens principais: Argentina, Guiana e BRASIL. Somente para o fim desta década, este alongamento da produção tenderá a diminuir com a entrada de novas fontes de energia renováveis em troca do combustível fóssil. Até lá, o mundo necessitará de muito petróleo e gás. Em país tão corrupto como o nosso, todo controle será pouco.
Os achados submarinos pertencem a história do Brasil e mudaram sua importância mundial. Abaixo de 3 km de água e 5 km de rocha e sal, o Brasil tem um dos maiores reservatórios mundiais de petróleo. México e Venezuela, a partir de 2017, passaram a lugares secundários e o maior produtor latino é hoje o Brasil. Nos últimos 6 anos, nossa produção não parou de aumentar, e em 2022 era de 2,2 milhões de barris. O oitavo produtor mundial. De uma maneira mais eficiente e rentável que outros países.
A PETROBRAS é uma mina de ouro, graças a exploração submarina. Nestes tempos de controle ambiental, a quantidade de CO2 emitido nesta produção é menor por barril do que a média mundial. Isso levará a uma maior demanda do produto no mercado internacional. Os últimos presidentes brasileiros, incluindo o atual, serão sempre pálidas figuras na História do Brasil, perto de quem garantiu esta riqueza imensa para o Brasil: Em 1970 o Brasil, sob o comando do gaúcho Emílio Médici, unilateralmente, definiu o limite do nosso mar territorial em 200 milhas. Exatamente onde está este petróleo. Continuaremos.