Os cinco sentidos
Li algo interessante: Uma bióloga inglesa, Jakie Higgins, escreveu um livro sobre nossos sentidos. Aprendemos na infância que são cinco, relacionados com a nossa percepção do meio interno e externo. São o olfato, paladar, visão, audição e tato. Esta ideia tem 2.300 anos e foi desenvolvida por Aristóteles. E agora é contraditada. E perece, que, com fundamento. A autora, a par de nossos cinco sentidos conhecidos, relaciona mais 13, sugerindo que podem ser ainda mais. Sabemos dos cinco. Ela junta, além do olfato, paladar, visão, audição e tato, mais: cor, prazer, dor, desejo, equilíbrio, tempo, direção, corpo/proporção. São capacidades que usamos diariamente. O sentido cor, por exemplo, ela explica como percebemos o mundo das cores que existe ao nosso redor.
Já o prazer e a dor, se relacionam com os nervos que temos abaixo da pele e que captam estes sinais quando estimulados externamente. O desejo, por sua vez, se rege por substancias químicas que os animais, incluindo nós, liberam. Os feromônios são substâncias químicas mensageiras, associadas sobretudo à sexualidade. De tal modo, os animais (seres humanos, mamíferos e os insetos) secretam tais hormônios com o intuito principal de atrair o parceiro ou para adquirir alimentos. E o equilibro, a capacidade de permanecermos em pé, em um ângulo de 90 graus e não com o corpo inclinado.
O sentido chamado tempo, tem a ver com nosso relógio biológico e ao nosso ritmo de vigília e sono. Corpo e proporção dizem respeito a como nos percebemos em relação ao nosso entorno. Por último, a direção, nossa bússola interna, diz respeito a capacidade de nos deslocarmos, como nos localizamos em um determinado local. Interessante, e talvez mais de acordo com nosso tempo.