Eleições municipais - Comentários

Vejam Novo Hamburgo. O candidato de centro-direita do Progressistas, Gustavo Finck, conseguiu algo inédito: se elegeu somando mais votos do que todos os demais candidatos. Entre os quais se encontravam uma ex-prefeita e um ex-prefeito. O candidato do PT ficou em quarto lugar. Afora as qualidades do eleito, vários comentários se poderiam fazer, levando em conta o contexto brasileiro. Finck é a resposta do eleitor que quer um novo rosto mandando. E de que o eleitor cansou das promessas não cumpridas do PT e outros partidos de extrema esquerda. E de Lula, turista eterno, ainda mais agora, no fim da vida, e cutucado por sua mulher, sedenta de viajar e gastar à custa da Fazenda Pública. É um ex-presidiário-voador.

No início da campanha, Lula, com sua egolatria de sempre, afirmou: “Esta eleição é entre eu e o Bolsonaro”. Esquecido que na eleição presidencial Bolsonaro foi seu grande cabo eleitoral. Bem. O eleitor concluiu que o centro-direita ao qual o Bolsô pertence, ainda é melhor que a esquerda de Lula, comunistas e socialistas. Somados os votos, apenas dos partidos ligados a Bolsonaro, eles elegeram o dobro de prefeitos do que os do PT e extrema-esquerda. Somados aos outros partidos de centro-direita, a esquerda simplesmente naufragou.

Calcula-se que, das 52 cidades de todo o país, que terão segundo turno, PT, PSOL etc., ficarão com menos de dez por cento de suas prefeituras. Quer dizer, o centro e a direita são os partidos preferidos dos brasileiros, nos pequenos, médios e grandes municípios, independente de Bolsonaro ou de Lula. É uma população que quer melhorar de vida, que aceita o capitalismo e que quer governos respeitáveis, com atenção às suas necessidades. Apenas isso.