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Por Donato Heinen. Publicado em 02/04/2025

Notas e Apartes 1.601

Coluna publicada em GSRN em 2-4-25

                                               

Hipocrisia – Janja da Silva não ocupa nenhum cargo eletivo. Sequer uma função pública prevista em lei. Mesmo assim, juntamente com sua equipe de assessores, viaja pelo mundo, sozinha ou com Lula, gastando milhões de reais do dinheiro do povo para sustentar seus luxos. Há poucos dias, esteve em Paris para participar de evento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “Eu trouxe essa pauta para mim, especialmente para as mulheres. Por isso, esse tema é muito importante para mim”, disse Janja. Que moral pra falar sobre combate à fome tem alguém que não dá o mínimo de exemplo e gasta o suado dinheiro do pagador de impostos com seus luxos?

Indignação – Mais uma das tantas falas de Lula provocou a indignação de milhões de pessoas que pagam as despesas da gastança da primeira-dama e do presidente. Em visita ao Vietnã, ele disse que “Janja vai continuar fazendo o que ela gosta, porque mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar para onde ela quiser”. Claro, ainda mais quando o povo só é chamado para pagar a conta. As mulheres de sovaco peludo não deram um pio em favor das donas de casa. Imagina se Bolsonaro falasse isso!

Mentira – 1º de abril é conhecido como o Dia Mundial da Mentira e teve origem no século XVI, na França. No Brasil, a tradição vem desde 1828, quando um jornal anunciou a morte do imperador. Não preciso referir aqui o nome de quem no Brasil é conhecido como o “Pai da Mentira”. O site Pleno.News listou apenas dez das maiores mentiras contadas por ele e seus aliados. A matéria pode ser acessada no link https://www.grandesantarosanoticias.com/site/index.php?r=noticias/ver&id=86403

Urnas – Por falar em mentira, em manifestações no Supremo na última semana, os ministros Alexandre de Moraes e Carmen Lúcia faltaram com a verdade ao dizerem que Donald Trump teria declarado ser favorável ao uso de urnas eletrônicas em eleições e citado o Brasil como exemplo. Na verdade, o presidente dos EUA disse que é favorável ao uso da BIOMETRIA para identificar o eleitor, a exemplo do que ocorre nas nossas eleições através das urnas, o que evitaria as fraudes registradas nos pleitos norte-americanos.

  Ensino – Já comentei e repito: se um país precisa pagar em dinheiro seus jovens para que estudem é porque tem algo de muito errado na educação do nosso povo. E no ensino também. A maioria dos filhos não recebe mais em casa a devida educação dos pais. Aliás, muitos acham que isso é atribuição dos professores. Mas a educação precisa vir de berço.

Pé-de-Meia – No ano passado, o governo instituiu, de forma ilegal, sem aprovação prévia no Orçamento da União, o programa Pé-de-Meia, onde foram e estão sendo investidos bilhões de reais. Mas como o TCU é amiguinho de Lula, deu prazo de 120 dias para o governo regularizar o programa. Bastou o projeto ser implantado e várias falcatruas já foram detectadas.

Fraudes - Um rápido levantamento do jornal O Estado de São Paulo aponta que em pelo menos três estados têm cidades com mais beneficiados pelo programa do que estudantes matriculados. São exemplos os municípios de Riacho de Santana (BA), Porto de Moz (PA) e Natalândia (MG), entre outros. Em Porto de Moz, por exemplo, R$ 2,75 milhões foram divididos para 1.687 estudantes. Mas, segundo os diretores das duas escolas estaduais com Ensino Médio, têm apenas 1.382 alunos matriculados. Uma diferença de 305 estudantes. Além do absurdo de um governo ter que pagar para o aluno ficar na escola, ainda temos as fraudes, que consomem milhões de reais do dinheiro do pagador de impostos.

Batom – O argumento é ridículo. A PGR e o ministro do STF Alexandre de Moraes classificaram o batom como arma inflamável usada para atentar contra a República. Acusaram uma cabeleireira de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. Segundo a acusação, “Debora Rodrigues dos Santos, no mesmo dia 8, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União”. A escrita foi removida com água e sabão, sem qualquer dano. Para fins de comparação, em 1970, em pleno regime militar, os sequestradores do embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick, foram condenados a 8 anos de prisão. Já Débora, por escrever com batom em uma estátua, recebeu pena de 14 anos.

Prisão domiciliar – A condenação de Débora foi tão ridícula e desproporcional que repercutiu em muitos países mundo afora. A indignação da população em geral e de políticos da oposição foi enorme e fez o ministro Moraes conceder a ela o benefício da prisão domiciliar com uso de tornozeleira, depois de dois anos em regime fechado, sem poder ver os filhos de 6 e 9 anos de idade.

Cadê a OAB? – A direção da Ordem dos Advogados do Brasil está omissa em relação às arbitrariedades cometidas por ministros do STF ao longo dos últimos anos, sem a observância do devido processo legal. OAB nacional, vocês envergonham as pessoas de bem deste país!

Público – A manifestação pela anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado em 8/1/23 realizada na praia de Copacabana, no Rio, dia 16 de março passado, reuniu 400 mil pessoas conforme a Polícia Militar, e 18,3 mil, segundo “especialistas” da USP. Um número ridículo, já que equivale a menos de 25% da capacidade do Estádio Maracanã, que é de 78.838 torcedores. Na minha avaliação, havia no ato de Copacabana pelo menos 80 mil pessoas, com base na metragem quadrada ocupada.

  Foto antiga - Já no último domingo (30), na manifestação contra a anistia convocada pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo, ainda conforme a USP, havia 6,6 mil pessoas. Um número mais próximo da realidade. A esquerda não cansa de passar vergonha. O deputado José Guimarães (PT) publicou foto de uma manifestação antiga – onde havia público maior – como se fosse do último domingo.

Para refletir - Se você fosse agente público encarregado de fiscalizar estabelecimentos que produzem e comercializam alimentos, como agiria? Faria seu trabalho de acordo com as normas sanitárias de maneira uniforme com todos? Ou seria condescendente com alguns, enquanto aos outros aplicaria a legislação integralmente? São perguntas simples que ficam para reflexão dos leitores.

                                                                  Donato Heinen

 
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