Duas manifestações em Brasília
Duas manifestações em Brasília alcançam o mundo dos descontentes com a política e as sentenças atuais do STF, tomado por juízes oriundos do PT ou similares, e que dominam o Judiciário, enquanto os políticos de esquerda dominam o Executivo. E calam com os opositores humilhados do Congresso Nacional, por serem medrosos. Ou seja, os Três Poderes nas mãos de um só. Isso se viu no tempo da recente ditadura militar, tão criticada pela esquerda, mas um período de conquistas materiais e seriedade moral. O antônimo do que acontece agora com os perdões dados aos cavaleiros da corrupção, a frente dos quais Lula e José Dirceu, novo astro da esquerda.
O jornalista Cláudio Humberto lembrou uma sentença da Lava Jato, que, a seu tempo, lavou a honra nacional, infelizmente por curta duração. Naquele tempo, a um condenado pela Lava Jato, foi imposta pena de 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Acabou cassado. Alexandre de Moraes acaba de condenar a cabeleireira que desenhou com batom na estátua da Justiça os termos “perdeu, mané” aos mesmos 14 anos de prisão, pelo escrito e outros delitos: “prejuízo considerável para a vítima”. Vítima quem? A estátua? A Justiça? Ora, a estátua representa a Justiça brasileira. Não a Justiça de um grupo.
O senador Hamilton Mourão fez discurso no Senado Federal onde criticou os métodos usados pelo STF e as decisões sem amparo na Constituição. Neste país de tementes aos juízes do STF, Mourão fez o que todos parlamentares deveriam fazer. Concluiu seu discurso definindo os políticos da direita: conservadores nos costumes, liberais na economia. Deveria ter concluído, sobre os políticos de esquerda: liberais nos costumes, conservadores dos procedimentos.