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Por Donato Heinen. Publicado em 16/04/2025

Notas e Apartes 1.602

Coluna de 9-4-25 - Publicada em GSRN

Governo – Depois da popularização das redes sociais, milhões de pessoas passaram a ter acesso a informações de um número maior de fontes. Antes, o que dizia a imprensa do tempo do Velho Testamento, como a Rede Globo e outras, era tido como verdade absoluta e inquestionável. Por isso, a credibilidade e a audiência da mídia mamateira está em queda livre. E, graças às redes sociais, um número crescente de pessoas toma conhecimento da absoluta ausência de um projeto de governo para o país. A administração Lula é como museu: cheio de novidades velhas.

Comunicação – O presidente insiste em afirmar que o problema do governo é a comunicação. Pelo contrário, é graças a comunicação que o povo fica sabendo da corrupção, dos gastos sem limite, dos prejuízos bilionários de empresas estatais, dos repasses bilionários em favor de ONG’s e da imprensa do Velho Testamento, do aparelhamento da administração pública por um partido político, entre tantos outros fatores que fazem com que a popularidade de Lula esteja cada vez mais baixa. O povo rejeita Lula justamente porque as pessoas estão cada vez melhor informadas.

Gastos – Como se não bastassem as despesas astronômicas do governo Lula, que a cada ano gasta dezenas de BILHÕES de reais a mais do que arrecada – apesar dos impostos e outros tributos escorchantes com os quais esfola o contribuinte – o STF decidiu que a verba do Judiciário está fora do limite fiscal.

Credibilidade – É incrível como o povo insiste em acreditar naquilo que seus olhos veem em vez de acreditar naquilo que o governo diz. É impressionante o número de inverdades que o presidente fala cada vez que está em frente a um microfone. Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda da Alemanha nazista, tem um fiel seguidor por aqui. Fala mais, Lula.

Pobreza – Qual a credibilidade de alguém que fala uma asneira dessa? Em vídeo que circula na internet, Lula disse, na semana passada, que “mais de 24 MILHÕES de pessoas ficaram livres da fome. É o equivalente a um estádio de futebol lotado saindo do mapa da fome. Um estádio com jogo do Corinthians, é bom dizer”. A capacidade do estádio do time paulista é de 49.205 torcedores.

Futuro – O leitor certamente já ouviu esta frase inúmeras vezes: o Brasil é o país do futuro. Um futuro que nunca chega. Aliás, está chegando da pior forma possível. Um país pobre, socialista e cada vez mais velho.

Manifestações – A cada manifestação de rua que acontece em grandes cidades do país, seja de cunho político, religioso ou outro, há enormes divergências nas estimativas de público. No último domingo, 6, no ato realizado em defesa da anistia aos presos por um suposto golpe de Estado que teria ocorrido no dia 8/1/23, em Brasília, um grande público compareceu na Av. Paulista, centro de São Paulo.

Estimativas – Diversas metodologias são usadas nas estimativas de público. Uma delas é a multiplicação da área ocupada por um número presumido de pessoas por metro quadrado. Um órgão vinculado à USP calculou que havia apenas 44,9 mil pessoas na Paulista, no domingo.  O que equivale a dizer que se todas elas ocupassem cadeiras no Maracanã, ainda sobrariam 33.938 lugares no estádio. Na minha avaliação, tomando como base os critérios que expus, havia em torno de 150 mil participantes na manifestação.

Um milhão – Assim como a USP, quem, entre outros, também subestimou o público da Paulista foi o deputado federal Lindberg Farias (PT/RJ), que avaliou o ato como fraco. Já alguns jornalistas e políticos ligados à direita falaram em um milhão de pessoas na avenida. Ora, ora. Tanto de um lado como de outro, é gente sem muita noção, o que faz com que sua credibilidade, pra mim, seja próxima a zero.

Fundações – Várias fundações estrangeiras ligadas à esquerda mundial, como a Open Society, financiam institutos como o da USP para divulgarem o que lhes interessa. O CEBRAP, por exemplo, recebeu da Open 1,7 milhão de dólares desde 2022, entre outras doações. Um de seus feitos foi lançar um livro, em 2021, para difamar no exterior o então presidente Bolsonaro e seus apoiadores. Então, qual é a credibilidade que tem um instituto desse como o da USP? É esse pessoal, junto com os políticos de esquerda, que enche a boca pra falar em democracia.

Tarifas – O mundo inteiro quer vender seus produtos aos consumidores norte-americanos. Até há pouco, o governo dos EUA cobrava tarifas mínimas de importação e, em muitos casos, havia isenção. Enquanto isso, a grande maioria dos países já estabelecia elevadas alíquotas na importação de produtos dos EUA.

Trump – O presidente Donald Trump reagiu e determinou uma elevação expressiva nas tarifas de importação da quase totalidade das nações do mundo. O que gerou reações dos governos de muitos países atingidos e queda expressiva na maioria das Bolsas de Valores em todos os continentes. Acredito que Trump pode ter exagerado na dose, cujas consequências são imprevisíveis no momento. Não podemos esquecer que a diferença entre remédio e veneno está na dosagem.

China – Com a China, segunda economia do mundo, a situação está ainda mais complicada. No dia 2 de abril, os EUA aumentaram a alíquota dos produtos da China em 34 pontos percentuais, passando de 20% para 54%, ante os 67% que já eram cobrados pelos chineses. Em retaliação aos EUA, a China subiu a alíquota para 84%. Trump reagiu passando para 104% a partir de hoje. A guerra tarifária entre as duas maiores economias mundiais preocupa a todos. Se não houver uma negociação que sirva a ambos, o mundo todo perde. Segundo as “sábias” palavras de Dilma Rousseff,  “não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”...

Prisão – Uma idosa de 74 anos, que foi condenada a 11 anos de prisão por participar da suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, está há quatro meses em cadeira de rodas em um presídio em São Paulo. Ela foi presa por determinação do STF, em 6/6/24, por “risco de fuga”. Enquanto isso, milhares de ladrões, estupradores, assassinos e traficantes estão soltos ou cumprem penas menores do que a idosa Vildete Guardia.

Correios – No governo Lula, com prejuízo superior a R$ 3,2 BILHÕES em 2024, os Correios estão entre as dez empresas que mais tiveram déficit no ano passado. Enquanto isso, a empresa teve lucro recorde de R$ 3,7 BILHÕES em 2021, no governo Bolsonaro. Recentemente, apesar do prejuízo astronômico, os Correios gastaram R$ 38 milhões em publicidade. Esta semana, a empresa desembolsou R$ 4 milhões no patrocínio de shows do cantor Gilberto Gil, gerando revolta em seus funcionários, que acusam a diretoria de atrasar o repasse do FGTS retido dos trabalhadores.

                                                                       Donato Heinen

 
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