Os mortos do terror
A luta de qualquer país do mundo contra seus terroristas não é nada perto do que ocorre em Gaza. Vejam o mapa: uma estreita faixa de terra estéril, na costa oriental do Mediterrâneo. Sem petróleo, sem terras raras, sem minas de diamantes. Uma população de palestinos sendo mandados de um local para outro, enquanto seus inimigos judeus bombardeiam suas vilas e destroem escolas, hospitais, prédios e estradas. Fotos e filmes dos correspondentes da imprensa, mostram sempre o mesmo panorama: prédios destruídos ou fumegantes. Mulheres e crianças mortas ou atarantadas, sujas e sem futuro.
O que ocorre, se tentarmos ser isentos, é que os judeus estão aproveitando o massacre que o Hamas praticou em seu território, matando mais de mil pessoas, para acabar com os terroristas, senão completamente, ao menos por muitos e muitos anos. O ódio da população palestina que agora sofre, é justificável, mas, e sempre há um mas, porque aceitam terroristas em seu meio? Porque aceitam homens cuja palavra de ordem é destruir Israel? Porque aceitam governantes voltados para a destruição do vizinho, como se isso fosse fácil?
Israel sobreviverá sempre. Para ser destruído, antes devem naufragar os Estados Unidos e a Europa. Alguém acha isso possível? Israel é o porta-aviões do Ocidente, queiram ou não queiram palestinos, árabes ou terroristas. Não será vencido pelas armas, porque tem armas melhores. Não será vencido por soldados, porque tem soldados melhores. Não será vencido economicamente porque tem uma economia melhor. Então só resta a coexistência pacífica. Que passa pela liquidação do Hamas e pela busca de novos horizontes para todos os envolvidos. Fora isso, a guerra continuará e mulheres e crianças pagarão pelos bandidos.