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Por Grande Santa Rosa Notícias. Publicado em 24/06/2025

Israel e Irã: mudou a guerra

Por Ivar Hartmann

O bombardeamento americano às bases de processamento do urânio iraniano mudou tudo. Como dois moleques que estão brigando na rua de igual para igual, e, de repente, o pai de um deles resolve intervir pelo filho. Pior, o outro moleque é órfão. Não tem a quem apelar. A não ser outros moleques próximos, nenhum capaz de modificar a nova situação. Vale lembrar: os iranianos não são árabes. São outro povo: os persas. Povo de origem indo-europeia, da Rússia e da Ucrânia. Já os árabes são oriundos da própria Península Arábica e Oriente. Na religião, mesmo maometanos, são xiitas, quando a maioria dos árabes dos países da região, professa o ramo sunita. 

Esta antiga Pérsia, em seu melhor momento, chegou a ser do tamanho do Brasil e seu inimigo era a Grécia. A Grécia, em seu máximo esplendor, era um amontoado de cidades livres ao longo principalmente do mar Mediterrâneo. Persas e gregos lutaram em duas grandes campanhas. Na primeira, venceram os persas. Na batalha de Termópilas, calculam que havia 7 mil soldados gregos contra 200 mil soldados persas. Os persas venceram no local, mas perderam na sequência da sua invasão e se retiraram da Grécia. Mais tarde, foi a vez dos gregos invadirem a Pérsia com Alexandre, o Grande, com cerca de 35 mil soldados. Os persas tinham um exército calculado entre 100 e 120 mil soldados. Alexandre destruiu a Pérsia, que, nos séculos, virou o Irã.

Israel tem os EUA e suas bombas como aliados. O Iran tem o Hamas, o Hezbollah, os houthis, já derrotados, e a Rússia como parceiros. Quem deve ganhar? Apesar de ser pauta da imprensa sensacionalista, guerra atômica alguma virá. O revide dos iranianos será certo, e apenas acarretará mais mortes entre os civis. E a Rússia, agora? 

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