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Por Alberto Seibert. Publicado em 11/10/2014

Coluna do Beto Seibert

Publicada no jornal Tribuna Livre de 10-10-14

Armação

Tudo indica que mais uma vez o Deputado Elvino Bohn Gass foi alvo de uma armação as vésperas da eleição. Lamento não ter alertado os leitores sobre boatos de última hora, como já fiz em outras oportunidades e que quase sempre acontecem. Não vou aqui querer defender o Elvino, porém é estranho que antes da eleição se falava em mandados de busca e apreensão e prisões e agora, passadas as eleições só se fala em investigar. Se há ou não algum esquema, só o tempo dirá, porém os votos que tornariam o Bohn Gass um dos mais votados no Estado não voltam mais, pois só em Santo Cristo, onde ele é conhecido, perdeu em relação a 2010 845 votos, isto é, 17,31%, provavelmente porque as pessoas acreditaram no boato. Acredito que fora do município o percentual de perdas de votos deva ser bem maior, porque as pessoas não sabem das origens dele.

Denúncia

Criar um fato criminoso, mesmo não sendo verdade, para denunciar um adversário político não é nada difícil, basta fazer com que um determinado grupo de pessoas se una e façam todos a mesma denúncia. Isso se é feito às vésperas da eleição vira um grande boato e que alguns acreditam ser verdade. Nesta hora me vem na lembrança aquelas histórias das placas derrubadas em época de campanha, onde muitas vezes as placas são derrubadas por um aliado de um político para este se faça de vítima. Finalizando, lembro o que um ex-professor meu, de Ciência Política, repetia inúmeras vezes: “A política não é para freiras”.

Saber votar

Muitas vezes em épocas de campanha eleitoral se ouve dizer que o eleitor não sabe votar. No que diz respeito ao Executivo, no caso da eleição de presidente e governador, não vejo maiores problemas, porque cada eleitor tem suas convicções. Aliás, no meu entender, vão para o segundo turno os melhores candidatos, tanto para governador como para presidente. Já para os cargos legislativos, especialmente de deputado estadual e federal, eu entendo que muito eleitor não sabe votar. Tem muito candidato que fora de época de campanha nunca botou os pés em determinada cidade e que ganha votos. Por vezes uma quantia até expressiva. Podem ter certeza, que na hora de destinar um recurso, a prioridade não será o nosso município.

Pesquisas

Eu tenho a convicção de que a Yeda Crusius só foi governadora porque no primeiro turno daquela eleição, o PMDB baixou uma determinação para seus filiados que votassem nela para que o Olívio Dutra não fosse para o segundo turno. O tiro saiu pela culatra, sendo que o Rigotto, que no meu entender seria o primeiro reeleito, já que na época o antipetismo era muito forte, não foi para o segundo turno. Nesta vez, acredito que as pesquisas influenciaram na eleição para o senado, pois muitos sabendo que o Simon não tinha chances, votaram no Lasier para que Olivio não fosse o eleito. Por outro lado, as viradas de última hora, como nos casos das quedas de Marina e Ana Amélia, nos deixam a impressão que pode ter havido uma tentativa de induzir o eleitor. Cada um pode pensar o que quiser, porém eu não acredito que o eleitor mude tão drasticamente de posições.

Região

Lamento que os partidos da região não se unam e apoiem um nome  único do mesmo partido e que seja da região ou próximo. Alguns deveriam se espelhar no PT, que apoia na região um candidato a federal e um a estadual e elege os dois. Se a Neusa tivesse o apoio da região, com certeza estaria entre os eleitos. Com todo o respeito tenho que dizer que quem apoia candidatos de longe, apoia que os recursos não venham como deveriam, porque a prioridade é a base eleitoral.

Imprensa

É impressionante como a maioria de políticos vindos da grande imprensa tem carreiras meteóricas. Elegem-se com facilidade na primeira eleição. Na segunda, nem todos e na terceira eleição normalmente estão fora. Falar é fácil, fazer é mais complicado. 

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