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Por Donato Heinen. Publicado em 19/10/2018 as 11:04:25

Na Band, França e Doria fazem debate de acusações e ataques pessoais

Durante encontro tumultuado, candidatos de PSB e PSDB apresentaram poucas propostas e trocaram questionamentos sobre trajetórias pessoais e políticas


Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB), candidatos ao governo de São Paulo, participam de debate realizado pela Band - 18/10/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress - Eduardo Carmim/Photo Premium/Folhapress)

debate *entre João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) na TV Bandeirantes nesta quinta-feira 18, o primeiro do segundo turno das eleições para o governo de São Paulo, foi marcado por intensos ataques entre os dois postulantes, que pouco debateram propostas e se concentraram em escrutinar a vida política e pública pregressa um do outro.

Como já tem feito no horário eleitoral de rádio e televisão, Doria aproveitou diversas oportunidades para tentar associar o adversário ao PT, ressaltando a decisão do PSB de anunciar o apoio à Fernando Haddad no segundo turno das eleições presidenciais e a participação da legenda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Você é do partido socialista brasileiro, seu chefe da casa Civil é Aldo Rebelo, que foi do PCdoB”, afirmou o ex-prefeito. 

França, por sua vez, afirmou que não apoia Haddad e rebate que as declarações do tucano em favor de Jair Bolsonaro (PSL) são oportunistas – ele também citou uma fala do presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, que em uma reunião interna do partido tucano chamou João Doria de “traidor”. “Nunca escondi e não traio o meu partido, diferentemente de você, que traiu Geraldo Alckmin”, rebateu o atual governador.

Nos três últimos blocos, os ânimos se acalmaram um pouco e os candidatos apresentaram algumas propostas. Para a segurança pública, Márcio França propôs separar as polícias civil e militar, para que a primeira tenha, segundo ele, mais recursos para investigar, além de um programa de “alistamento civil”, com bolsas e ensino técnico a jovens carentes de 18 anos em troca de serviço social, como forma de evitar que estes ingressem na criminalidade. 

Doria, por sua vez, defendeu atuar junto ao Congresso Nacional para aprovar leis que endureçam as penas contra pessoas condenadas e que proíbam as saídas temporárias, além de estimular o policiamento ostensivo. Ele também prometeu fortalecer o ensino técnico, para aumentar as oportunidades de jovens carentes.

Outros projetos ressaltados pelos candidatos dizem respeito à saúde e educação. O postulante do PSDB afirmou que, se eleito, vai levar o Corujão da Saúde, projeto de parceria com hospitais particulares para reduzir a fila de exames no SUS. França destacou sua proposta de ampliar as universidades virtuais, ensino superior à distância em áreas consideradas essenciais, como forma de ampliar o número de vagas no estado.

Pesquisa Datafolha: Doria tem 53% e França, 47%

A primeira pesquisa do instituto Datafolha no segundo turno das eleições em São Paulo mostra o candidato do PSDB, João Doria, em primeiro lugar na disputa pelo governo do estado, com 53% das intenções de voto, contra 47% do atual governador Márcio França, do PSB. No levantamento feito pelo Ibope, divulgado na noite de quarta-feira 17, Doria e França estavam tecnicamente empatados. O tucano tinha 52% dos votos válidos, e França, 48%. 

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