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Por Donato Heinen. Publicado em 20/05/2019 as 18:45:37

‘Grande problema’ do Brasil é a classe política, diz Bolsonaro

Em evento no Rio de Janeiro, presidente também critica e imprensa e afirma que 'não há briga entre os poderes, o que há é uma grande fofoca'


O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa de cerimônia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), na capital carioca - 20/05/2019 (Mauro Pimentel/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a culpar, nesta segunda-feira, 20, os parlamentares e outras corporações pela dificuldade de tomar as medidas necessárias para colocar o país no “rumo certo”. Em discurso de quase meia hora na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Bolsonaro disse que o “grande problema é a classe política” e culpou também a imprensa pelas dificuldades de seu governo, que para ele, deveria “ser isenta”.

“Eu tenho enfrentado grupos corporativistas, é uma vontade enorme de colocar o Brasil onde ele merece. E grande parte desse sonho passa pelos senhores, os empreendedores”, disse, referindo-se aos empresários e industriais presentes ao evento, onde ele foi homenageado com a medalha Mérito Industrial, honraria entregue também ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Os senhores são verdadeiros heróis, pelo que têm de enfrentar das autoridades municipais, estaduais e do executivo federal”, afirmou o capitão da reserva. Ele deu como exemplo o que viu recentemente em sua viagem ao Texas, onde os impostos estaduais são zero.

“O que eu tenho que oferecer a vocês é o meu patriotismo, a humildade, e a coragem de enfrentar grupos corporativistas e uma vontade enorme de colocar o Brasil no lugar que ele merece”, afirmou após receber a medalha Mérito Industrial da Firjan. 

Estavam presentes na homenagem o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, além do ministro de Minas e Energia, Bento de Albuquerque e os presidentes da Petrobras, Roberto Castello Branco, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, entre outras autoridades.

Bolsonaro reclamou que a todo momento tentam desmoralizá-lo, sem citar nomes, e que se a Câmara dos Deputados e o Senado têm proposta melhor do que do governo para a reforma da Previdência, “que apresente”, conclamou.

Segundo o presidente, “não há briga entre os poderes, o que há é uma grande fofoca. “E como não conseguem nos derrubar por medidas outras ficam o tempo todo metendo uma cunha entre nós”, disse Bolsonaro.

Ele pediu aos convidados do evento, dividido entre empresários e parlamentares, que o ajudassem a acelerar o processo de votação da reforma da Previdência junto às bancadas do Estado no Congresso.

Meio ambiente

O presidente criticou o Ministério Público (MP) por se meter em questões ambientais. Ele afirmou que tem um ministro do meio ambiente “comprometido com o futuro”, e voltou a sugerir que a região de Angra dos Reis, onde foi multado por pesca ilegal, “vire a nossa Cancún”.

“A questão ambiental virou um óbice para o Brasil, tudo o MP se mete, algumas vezes com razão e outras vezes não, inviabiliza a obra”, declarou, citando também o linhão de transmissão de energia em Roraima, que enfrenta dificuldades com a Funai para ser erguida.

“Nós sabemos que os interesses são outros, mas vamos resolver essa questão”, afirmou.

Ainda sobre Angra dos Reis, Bolsonaro negou que tenha cometido crime ambiental, “tem o meu dedo na presença no Congresso nesse dia”, e lamentou que “a única recordação que eu tenho de lá Angra é uma multa”, brincou Bolsonaro sobre a multa do Ibama que depois foi anulada quando assumiu a presidência da República. 

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