Trump x Lula: O Brasil, como fica?
Em 1941 o Brasil agrícola era governado por Getúlio Vargas. A Segunda Guerra tinha começado em 1939 e tanto a Alemanha quanto os USA, buscavam o apoio do Brasil. Getúlio via que o futuro era industrializar o país. Então mandou que seus ministros, uns se declarassem a favor do Eixo e outros a favor dos Aliados. Que dissessem: trocamos o apoio do Brasil por uma usina de aço. Os EUA concordaram com um financiamento, em troca de uma base aérea no Nordeste, fundamental para a guerra. Assim, em 1941 foi criada Volta Redonda, inaugurada em l946 e crucial para a produção de aço e a industrialização do país. Golpe de mestre de um ás da política: o gaúcho Getúlio Vargas.
A “teoria do louco” é uma teoria política comumente associada à política externa do antigo presidente dos EUA Richard Nixon e sua administração. Conseguiam fazer com que os líderes dos países hostis, do bloco comunista, pensassem que Nixon era irracional e volátil. Para que evitassem provocar os EUA, com medo de uma resposta imprevisível por parte de Nixon, como a Guerra do Vietnã em pleno desenvolvimento. Deu resultados. Que tem a ver um parágrafo com o outro?
Os analistas políticos internacionais dizem que Trump usa a política do louco novamente. Ninguém sabe o que vai fazer e em que momento. Então temos, no presente, que um presidente metalúrgico acidentado, vai defender o Brasil contra um comerciante de Nova York que enriqueceu pelo seu trabalho; dono de cassinos, os antros do vale tudo. Bolsonaro é carta fora do baralho, apenas usado pelos dois para seus interesses. Agora a diplomacia brasileira tem de achar um novo Osvaldo Aranha, representante de Vargas nos USA, naquela época. Brasileiros oremos. Os especuladores riem.