EXPOINTER: A forças dos gaúchos
Desde as Missões Jesuíticas do Séc. XVII, que a agropecuária é a própria seiva do Rio Grande do Sul. Onde o fértil Bioma Pampa, ocupa mais de metade do território. Desde que o jesuíta Cristóvão de Mendoza, depois martirizado perto de Caxias do Sul, trouxe as primeiras cabeças de gado, necessárias para alimentar os índios aldeados no oeste gaúcho, a produção só fez crescer, com a criação extensiva do gado e depois com a soja, arroz, milho, trigo. A ocupação da Serra Gaúcha pelos alemães e italianos, completou o crescimento. No Brasil, a agropecuária representa 29,4 % do PIB. No Rio Grande do Sul, 40% do PIB.
Motor da economia estadual, impulsionando segmentos da agroindústria e exportações, é fundamental para a economia dos menores municípios gaúchos, com seus milhares de pequenos produtores rurais. No primeiro trimestre de 2025 o setor cresceu 6,3%, com a produção também de produtos próprios de pequenos agricultores, como o fumo e a uva. O Estado, o quinto do PIB brasileiro, depois de Minas Gerais, sempre foi um dos maiores produtores de alimentos: da carne ao feijão, da soja à uva. Alimentos e progresso.
A Expointer é o retrato anual da pujança gaúcha. Prova: os grandes jornais do Brasil lá abrem escritórios. Tudo isso foi bem retratado na última Exposição agora terminada. A cada ano maior. Cada ano com mais expositores. Ano a ano com maior número de animais de excelência nas pistas. Todo ano com maiores vendas. A anos mais democrática, pela agregação dos pequenos negócios da agricultura familiar. Aos milhares que compraram e venderam, somam-se às centenas de milhares que visitaram o recinto, tornando-a um espelho do Rio Grande que cresce, para lá dos políticos ou governantes ocasionais.