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Por Grande Santa Rosa Notícias. Publicado em 13/09/2025

Monumento a Bento Gonçalves

Por Ivar Hartmann


3.500 CTGs pelo mundo, 2.800 no Brasil, 1.700 no Rio Grande do Sul. Centenas de milhares de sócios. Milhões de aficionados pelo gauchismo. Começou com a Revolução Farroupilha. Bento Gonçalves, herói gaúcho. Presidente da República Rio-grandense (1836-1845). europeu, seria figura ímpar em qualquer Corte. General competente. O cidadão probo por excelência. Histórias a seu respeito, só poderiam ter ocorrido nos tempos áureos dos latinos. Artigas, no Uruguai. Bolívar, na Venezuela. San Martin, na Argentina. Nomes que passaram à história pelas lutas por seus povos.

Bento morreu endividado em sua fazenda no Rio Grande do Sul.  Artigas morreu exilado no Paraguai. Bolívar morreu tuberculoso na Colômbia e San Martín morreu, também exilado, na França. Triste fim para os que hoje são cultuados como heróis nacionais em suas pátrias. Nesta semana, se comemora o início da Guerra dos Farrapos, luta armada entre dois partidos políticos do Rio Grande do Sul, que em setembro do ano seguinte levaria os gaúchos a se separarem do Brasil, pela mão de Antônio Neto.

A história é bem conhecida dos brasileiros. Terminada a guerra, Bento teve de pedir 500 reses emprestadas a Antônio Neto, para refazer sua vida em Camaquã. Caso único, por certo, em que um presidente no Brasil chegou a esta carência. Um dos maiores monumentos brasileiros é dedicado a Bento Gonçalves. Está erigido na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre. Nestes dias em que se comemora a data gaúcha, um jornal da capital fez reportagem sobre a situação da imponente obra. Deteriorado, pedaços de bronze arrancados, base pichada. Entorno lastimável. Representa bem o Brasil. Imponente no passado. Previsão de ser grandioso no futuro. Caindo aos pedaços no presente. 

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