Notas e Apartes 1.625

Charlie Kirk – Apesar de estar antenado diariamente no que de mais relevante acontece no Brasil e no mundo, confesso que não conhecia o trabalho de Charlie Kirk, de 31 anos, um ativista político conservador dos EUA. Ele mediava debates em universidades defendendo princípios cristãos. Kirk foi brutalmente assassinado no pátio de uma universidade no Estado de Utah. Exterminado com um tiro por um extremista que não admite que quem pensa de forma diferente dele exista.

Autor – Tyler Robinson, de 22 anos, foi indiciado pela Justiça por homicídio qualificado. Ele pode ser condenado à morte. Tyler era de uma família conservadora e se tornou um extremista de esquerda devido à doutrinação recebida na universidade, dizem familiares. Foi cooptado pelo maior antro de doutrinação e lavagem cerebral da História da Humanidade que a esquerda está implantando mundo afora.

Apoio – De forma abjeta e asquerosa, centenas de norte-americanos e brasileiros manifestaram, em redes sociais, seu apoio ao assassino. Um deles é o historiador gaúcho Eduardo Bueno, conhecido como Peninha. “Charlie Kirk tem duas filhas pequenas, que bom pras filhas dele, né?”, disse Bueno. Pessoas ligadas à esquerda chafurdam no ódio ideológico comemorando a eliminação física de quem não comunga com as suas ideias. O tal Peninha já publicou outros vídeos sobre ações criminosas.

Caixa – Bueno foi contratado em janeiro deste ano pela CEF para atualizar as obras intituladas Caixa: Uma História Brasileira (2002) e Caixa: 150 Anos de uma História Brasileira (2010), que terão nova edição. A contratação ocorreu sem licitação ao preço de R$ 3,27 milhões. Como não poderia deixar de ser, Peninha é um dos tantos parasitas que recebem dinheiro público. Uma das táticas da esquerda é reescrever a História, apagando o passado para impor suas narrativas.

Demissões – Diante dos apoios manifestados em redes sociais por extremistas à execução de Kirk, empresários do Brasil e outros países estão reagindo com a demissão de esquerdistas. “Por que ter na nossa empresa alguém que nos odeia, que quer acabar conosco e com ela?”, declarou um empreendedor ao portal Escrevi.com.

  Anistia - De acordo com o inciso VIII do art. 48 da Constituição Federal, cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, entre outras atribuições, a concessão de anistia. O ministro do STF Gilmar Mendes disse que seria inconstitucional conceder anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 por serem crimes contra a democracia. O ministro Alexandre de Moraes, no julgamento de Jair Bolsonaro, já havia se manifestado no mesmo sentido. Ora, a Constituição não estabelece o que pode ser objeto de anistia, mas, sim, os crimes que NÃO podem ser anistiados.

O que não pode - A Carta Magna aponta que não podem ser objetos de anistia crimes hediondos, tráfico de drogas e terrorismo. O que Mendes e Moraes denominaram de crimes contra a democracia não se enquadra em nenhuma dessas hipóteses. Logo, as condenações são passíveis de anistia. O que é ilegal e imoral, senhores ministros, é membros do Supremo anteciparem publicamente seus votos sobre um tema que pode ser submetido à sua análise no futuro.

Caracu – A maioria dos deputados já se manifestou publicamente pela votação do pedido de urgência para a tramitação do projeto de anistia ampla. Mas o presidente do Senado antecipou seu posicionamento contrário. Davi Alcolumbre propõe a diminuição das penas impostas aos condenados. Uma espécie de “anistia light”, mantendo as condenações. Anistia caracu, onde o Senado e o Supremo entram com a cara e os sentenciados com o restante.

Impeachment - Gilmar Mendes também afirmou que a Corte “não vai aceitar” impeachment de ministros, se a justificativa for os votos dados pelos magistrados em processos julgados pelo STF. O impedimento de ministros é uma prerrogativa do Senado. Afinal, o que vale é a Constituição ou a interpretação criativa dos ministros?

Condenação – Como foi amplamente noticiado e os ministros do STF já indicavam em suas declarações, Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão no processo da farsa da suposta tentativa de golpe de Estado. Os argumentos dos 4 ministros que condenaram o ex-presidente e outros réus foram desmontados um a um por Luiz Fux. O voto do ministro e ex-juiz de carreira foi técnico e durou mais de 13 horas.

Penas – A dosimetria das penas foi votada às pressas, ainda no dia 11 de setembro. A data marcou os 24 anos dos atentados terroristas às torres gêmeas, em Nova Iorque, e no Pentágono, que mataram 2.996 pessoas. Qualquer semelhança entre as datas seria mera coincidência? O Mal venceu mais uma batalha. O que não significa que prevalecerá.

Internação – Após sete cirurgias em decorrência da facada que levou em 6-9-18, Jair Bolsonaro não está bem de saúde. Foi internado às pressas em um hospital de Brasília, ontem.

Segundo boletim médico, ele chegou desidratado, com elevação de frequência cardíaca, queda da pressão arterial, vômitos e sensação de desmaio.

Problemas – O Brasil tem três grandes problemas que fazem com que o país se encaminhe para o caos. O próprio governo admite que não terá dinheiro pra as despesas básicas já em 2027. Pela ordem: o crime organizado, o Centrão e o governo de esquerda que se apropriou das instituições. Lula só está e se mantém no poder graças ao STF e ao Centrão, que prioriza os objetivos particulares em detrimento do interesse público. O Centrão finge que apoia a anistia a Bolsonaro, mas só quer usufruir de seu capital político e eleitoral. O Centrão faz parte do sistema corrupto que manda no país. E os ministros do STF são instrumentos do sistema.

Maconha - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está cultivando cannabis através de duas associações de pacientes com sede no Nordeste. Juntas, elas atendem mais de mil pessoas em todo o Brasil. Antes que alguém entenda mal, o cultivo é destinado exclusivamente para fins medicinais, claro. O MST também tem um cultivo experimental de cânhamo, a variedade industrial da planta. A localização, porém, é mantida em sigilo.

  Mais jovem - Emmanuel Macron tornou-se o presidente mais jovem da história da França, quando foi eleito, em 2017, com 39 anos. Uma ascensão política inusitada. Sua atuação no setor bancário da família Rotschild foi decisiva para a eleição. Quando chegou ao poder, não era o homem de centro retratado na campanha eleitoral. Deu uma guinada à esquerda. A dívida pública da França é de 113% do PIB e passou de 2.263 bilhões de euros, em 2017, para mais de 3.345 bilhões em 2025. O déficit orçamentário é de 6%. Reformas essenciais, como a da Previdência, continuam paradas. O país tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Enfrenta guerrilhas urbanas sob a liderança de jovens imigrantes sustentados pelo Estado, mas que o hostilizam A França e outros países da Europa estão perdendo a sua identidade.

  Donato Heinen