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Por Grande Santa Rosa Notícias. Publicado em 07/10/2025

Escolas violentas

Por Ivar Hartmann


Há poucos anos, periodicamente, saem notícias de ataques armados, praticados por alunos de escolas americanas. No fundo, se via, e se vê, a causa fundamental: a facilidade de alunos com problemas sociais usar a arma que o pai não guarda com segurança em casa. E vai continuar sendo assim. Em um universo como o território dos EUA, com milhões de alunos transitando diariamente pelos campus, não é possível vigiar todos. Mas, é possível, para pais e professores presentes e sagazes, ou seja, aqueles que têm capacidade de entender e aprender rapidamente algo complexo ou obscuro, detectar o mal. Antes que o mal aconteça.

O que está acontecendo no Brasil e no Rio Grande do Sul é alarmante. Alarmante não, assustador! As estatísticas de violência, verbal ou física nas escolas, e apenas as que foram atendidas pelos serviços públicos de saúde, cresceram de forma galopante. Imprópria para a realidade atual do país ou do Estado. No Brasil, cresceram de 1.710 casos, em 2020, para 13.117 ocorrências em 2023. No RS, de 1.383 casos atendidos em 2024, passamos para 1.557, apenas no primeiro semestre de 2025. Então, as lesões ocorridas nas escolas, aumentam em um percentual muito maior do que os demais crimes combatidos pela sociedade.

O Grupo Sinos, pelo repórter Ermilo Drews, alertou para o problema. Tão sério que a ABIN avisou os Ministérios Públicos dos Estados para criarem grupos para estudar o problema e encontrar soluções. No MP/RS uma primeira conclusão é um alerta aos pais pelo uso de videogames: filhos ou alunos muito quietos. Interessados em violência, psicopatas, armas ou jogos de violência em primeira pessoa. Falta de empatia no colégio e afastamento da família. São sinais claros que há algo errado.  

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