Escolas para a vida

Podemos convir, considerando os noticiários brasileiros, não vamos bem. Os avanços econômicos das empresas escassas vezes se refletem nos salários do seu pessoal. Nossos políticos, cada vez mais, se dedicam a garantir seu “pé de meia”, às custas da decência e da moral. Os bandidos, cada Estado com os seus, demonstram, a cada dia, sua capacidade de responder à polícia usando armas próprias de guerras. Os tribunais, com menosprezo pelas vítimas, liberam presos com facilidades impróprias aos anseios da sociedade. Os pobres, que necessitam garantias para seus minúsculos salários, são assaltados nos órgãos previdenciários, por parentes dos governantes, os quais garantem segurança para os ladrões.

Tudo é interesse político, de esquerda ou direita, governantes e parlamentares preocupados apenas com sua grei partidária. Isso fazendo coro a escolas cada vez piores, com professores mal pagos, com alunos onde a palavra direito fica muito acima da palavra dever. Apoiados pelos pais, que julgando fazer o melhor, estão, a longo prazo, criando o pior para seus rebentos.  Parece, inclusive, que pais abonados garantem aos filhos vantagens que pais humildes não têm.

Meus pais eram da classe média. Pagaram sempre os estudos de seus filhos. A premissa era: podemos pagar, então não vamos ocupar a vaga de quem não pode educar os filhos. Sempre em colégios religiosos. Porque também eram católicos praticantes. Entendiam que o ensino de Religião era fundamental na criação dos filhos. Hoje, escolas em busca de alunos pagos, alardeiam estudo bilíngue como aprender Inglês e dispensam o ensino religioso. E falo de escolas confessionais. Na dúvida, pergunte ao seu filho se ele tem aula de Religião. Não são mais necessárias?