A dura vida do bandido pobre
Correm nas redes o vídeo de um deputado gaúcho, interrogando um dos envolvidos nos roubos dos aposentados. Na CPI dos desvios de aposentadorias de pobres contribuintes do INSS. O deputado perguntava se a mãe do sujeito ou seu pai tinham educado ele bem. E ele sorria sem responder nada, conforme decisão de seu advogado. Para que responder e perder tempo? Afinal ele sabe que não vai para a cadeia e, por mais ladrão que seja, se for por uns meses, está aí o exemplo do presidente que roubou, ficou uns meses nela e virou presidente da República. Todo brasileiro sabe que a cadeia, no Brasil, é lugar de pobre. Os ricos usam uma pequena parcela do que roubaram, para pagar seus advogados e seguem a vida.
Exemplo gritante o de agora. Mais de 60 por cento dos brasileiros entrevistados, apoiam as mortes dos traficantes do Rio, durante enfrentamento com a polícia. Quem eram? Pobres moradores de favela, sem eira nem beira, sujeitos aos desígnios de seus chefes, entregadores de drogas e soldados mal treinados do crime. Já sabem que seu futuro é este: morrer por não cumprir ordens ou morrer por terem cumprido ordens.
Já os ricos, trabalhando por conta própria ou em quadrilhas, com ou sem o Lula e seus parentes envolvidos, sabe que nada de maior lhes acontecerá, por que está aí o STF para livrá-los ao final. Basta contratar um advogado de Brasília, desses amigos ou aparentados com os poderosos dos Poderes. Exemplo mais gritante é o da Lava Jato. Foi um momento glorioso da Justiça brasileira. Infelizmente voltado para combater os criminosos ricos e protegidos. Não sei se é proibido, mas gostaria de ver uma pesquisa de opinião sobre o que acham os brasileiros do STF. Também não vai adiantar nada, não acham?

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