Notas e Apartes 1.467

  Donato Heinen - De Sinop-MT

Sinop – A Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná (SINOP) deu origem ao nome da cidade situada a 500 km ao norte de Cuiabá, capital de Mato Grosso. A colonizadora foi fundada por Ênio Pipino e João Pedro de Moreira Carvalho e teve atuação decisiva na colonização de grandes glebas rurais nos estados do Paraná e Mato Grosso. A colonizadora era proprietária de grande parte do município de Sinop, cuja ocupação iniciou em 1972, quando ela adquiriu mais de 500 mil hectares de diversos proprietários. A sede da nova cidade foi instalada às margens da rodovia federal BR 163, que liga Cuiabá a Santarém, PA.

Cidades – Na Gleba Celeste, foram erguidas quadro cidades: Sinop, Vera, Santa Carmem e Cláudia com a abertura de 1.400 km de estradas vicinais em meio a Floresta Amazônica. As primeiras ruas de Sinop foram abertas em maio de 1972. Sinop pertencia ao município de Chapada dos Guimarães, tendo sido elevado à categoria de distrito em 24 de julho de 1976. Já a emancipação ocorreu em 17 de dezembro de 1979.

Planejamento – Sinop é uma cidade planejada com critérios urbanísticos modernos. Possui mais de 400 km de ruas e avenidas com até 50 metros de largura. Muitas vias públicas possuem nomes de árvores e de flores. A cidade tem ocupação primordialmente horizontal. A verticalização é recente com a construção de prédios com até duas dezenas de andares.

Economia – Principal cidade do Norte de Mato Grosso, Sinop é a quarta maior do Estado com população estimada em 146 mil habitantes. A agricultura – com destaque para a produção de soja, milho e algodão – e a pecuária, estão entre as principais bases econômicas do município. Graças a elevada produção, Sinop possui a maior usina de produção de etanol de milho da América Latina, instalada em 2019. A saúde, a educação e a prestação de serviços também têm participação significativa na economia do município.

Integração – Um grupo de 21 santo-cristenses – a maioria ligada à Sociedade Centenário, de Dona Belinha – viajou até Sinop na sexta-feira para encontros de confraternização com familiares e amigos. A excursão encerra no próximo final de semana.

Encenação – Cenas retratando um sósia do presidente Bolsonaro deitado no chão, ensanguentado e com ferimentos no pescoço, circularam nas redes sociais. Ainda se vê a faixa presidencial e o desenho da suástica nazista na camiseta do personagem. Segundo foi apurado, as cenas seriam parte do filme A Fúria, do diretor Ruy Guerra.

Agressões – Contra o presidente, tudo é permitido. Jogar futebol com uma bola simulando a cabeça de Bolsonaro, publicar textos desejando a sua morte, agredir verbalmente a maior autoridade do país dia e noite nos meios de comunicação, entre outras agressões. O ministro da Justiça, Anderson Torres, determinou que a Polícia Federal investigue o caso.

Embaixadores – Há alguns meses, o ministro do STF Luiz Fachin, que preside o TSE, esteve reunido com dezenas de embaixadores para falar sobre as eleições marcadas para o dia 2 de outubro. Ele solicitou aos embaixadores que reconheçam imediatamente o resultado da eleição presidencial, tão logo que seja divulgado pelo tribunal.

Urnas – Já nessa segunda-feira, o presidente Bolsonaro esteve reunido com cerca de 40 embaixadores para defender maior transparência na eleição de outubro. A fala do presidente teve como base um inquérito de 2018 sobre a invasão do site do TSE por um hacker. Bolsonaro também defendeu o voto impresso dizendo que seria mais seguro.

  Donato Heinen