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Por Grande Santa Rosa Notícias. Publicado em 20/10/2024

Cuidado com o tombo

Por Ivar Hartmann


Mais idade, mais frágeis os ossos e menos visão. Como promotor de Justiça e professor, fiz muitas mudanças de cidades. Conheci centenas de pessoas e casais. Nunca encontrei uma filha que atendesse tão bem os pais quanto a senhora Loiva Fernandez Pinto. Carinhosa, atenta e prestativa, é a filha que todos almejamos para quando ficarmos idosos. Moravam fora e, certa vez, um tio dela apareceu vindo da cidade com uma notícia desagradável, que ela sabia, mas não queria que os pais soubessem e se incomodassem. Correu para avisá-lo de não falar. Tropeçou e caiu. Levantou-se e não parecia nada.

Entanto, tinha trincado o quadril e, anos depois, em outro tombo, não pode mais mover-se, sendo necessário transportá-la para Porto Alegre. Esta semana, parei em uma sinaleira e fiquei olhando para a esquina da pequena ferragem onde compro. Uma senhora de idade aproximou-se devagar e entrou sob a minha mira. De repente, ela saiu voando, se estatelando no chão. Pouco depois, dei a volta no carro e parei para perguntar. A senhora tinha caído, mas saíra caminhando depois de descansar um pouco. Tomou um copo de água e foi embora. Tropeçara em um degrau dentro da loja. Degrau que não devia existir.

Esta é a questão para a meia idade e para os idosos: caem quando aparece um obstáculo que não deveria estar lá. Se não se machucam, ótimo. Quebrar um braço, segundo os entendidos, é melhor que fraturar ou trincar o quadril, mais comum do que se imagina, e que implica em perda do poder de locomoção. Este acidente é considerado uma fratura grave, pois obriga o paciente a permanecer um longo período na cama, aumentando o risco de desenvolver outros males. Para pessoas de idade, todo cuidado é pouco. Toda pressa, negativa. 

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