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Por Donato Heinen. Publicado em 19/03/2025

Notas e Apartes 1.599

Coluna publicada em GSRN em 19-3-25

                                   

Perseguição – Não é de hoje que o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e outros aliados, são perseguidos covardemente pela esquerdalha através do ativismo judicial do STF. Mesmo sem qualquer processo e muito menos condenação, Jair Bolsonaro teve o passaporte apreendido em fevereiro de 2024 por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Já há cerca de três semanas, deputados do PT solicitaram ao Supremo a apreensão do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), que supostamente estaria atentando contra a soberania nacional. O parlamentar estava nos EUA à época para passar o Carnaval com a família.

Cronologia – No dia 2 de março, Moraes manda a PGR analisar em cinco dias o pedido de apreensão. Paulo Gonet decide descumprir pela primeira vez uma determinação do ministro. Diante da iminência de ser vítima de mais uma arbitrariedade do STF, o deputado Bolsonaro estende a viagem por mais alguns dias. Ontem, às 12h54, Eduardo comunica que ficará nos EUA com a família, onde, ao que tudo indica, vai pedir asilo político. Poucas horas depois, às 16h08, o procurador-geral se manifesta contra a retenção do passaporte. Em seguida, no final da tarde, AM nega a apreensão do documento e extingue o processo. Coincidências acontecem. Pra bom entendedor, pingo é letra.

Denúncias – Segundo o deputado Eduardo, esta foi a decisão mais difícil de sua vida. Mas ele acredita que recebeu uma missão divina para continuar denunciando no exterior as perseguições, injustiças e arbitrariedades cometidas por um Poder Judiciário parcial e que não cumpre seu papel constitucional. Não se combate uma ditadura por dentro, mas de fora para dentro.

Mais restrições – Na mesma toada, dois deputados do PT solicitaram ontem ao STF que proíba Jair Bolsonaro de sair de Brasília e até de se aproximar de embaixadas. Tudo controlado através de tornozeleira eletrônica. Enquanto isso, os maiores ladrões do Brasil estão todos soltos, assim como muitos traficantes de drogas, entre outros.

Ativismo – O ativismo político do Judiciário brasileiro, associado ao Executivo e a parlamentares de esquerda, ficou mais uma vez evidente. Eduardo Bolsonaro havia sido indicado pelo PL para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Nesse cargo, pretendia intensificar o combate aos desmandos do ditador que comanda o país. Mais uma vez, houve interferência de ministros do Supremo em outro poder. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, recebeu alerta de dois ministros do STF dizendo que não seria “conveniente Eduardo assumir o posto na comissão”.

Economia – Enquanto isso, a economia vai dando cada vez mais sinais de exaustão de um modelo de desenvolvimento sem sustentação. O governo Lula não tem um projeto de desenvolvimento, apenas de poder. Um amigo leitor da coluna me disse que ontem entrou duas vezes em uma loja de materiais de construção, aqui em Santo Cristo. Em ambas, não havia nenhum cliente sendo atendido. O que é um péssimo sinal.

Endividamento – A ampliação do crédito ao consumidor através de empréstimos consignados é saudada pelo governo Lula como um grande benefício para a população de baixa renda. Mas, na verdade, é mais uma medida equivocada e eleitoreira. As pessoas vão se endividar cada vez mais. Até para comprar comida. As consequências virão no longo prazo. Uma economia com o PIB sendo ancorado principalmente no aumento do consumo não se sustenta.

Colheita – Em 2023, Lula disse que aquele seria o ano da “colheta”. Repetiu a afirmação em 2024. Este ano, fez a mesma promessa. Com uma máquina pública cada vez mais inchada, gastando bilhões de reais a mais do que arrecada – apesar dos tributos escorchantes, e empresas estatais dando bilhões de reais de prejuízo, parece que a época da “colheta” chegou. O governo Lula quer vender um produto deteriorado dentro de uma embalagem enfeitada com lacinho vermelho.

Carnaval – O argentino Gustavo Segré mora em São Paulo há vários anos. Ele é cantor e comentarista político. Segundo Segré, “O Carnaval no Brasil é algo levado tão a sério que não existe rei de bateria (trans), não existe rainha de bateria gorda com sovaco cabeludo e nenhum samba enredo com pronome neutro. Só fazem o que de fato funciona! A votação é no papel, e a contagem, manual. Bem-vindos ao Brasil, o país do Carnaval”.

Plano Collor – Quem era adulto, ou mesmo jovem, à época, certamente ainda se lembra. Há 35 anos, Zélia Cardoso de Mello, então ministra da Economia, apresentou à imprensa, na manhã de 16 de março de 1990, o Plano Collor I, que confiscou o equivalente a cerca de 100 bilhões de dólares das contas de poupança dos brasileiros com o objetivo de combater a inflação. Através da Medida Provisória 168, o governo instituiu o cruzeiro como nova moeda nacional, em substituição ao cruzado novo. O plano não deu muito certo, pois a produção e o comércio caíram drasticamente, o que travou a economia do país. Em poucos meses, a inflação voltou.

Energia – As empresas de energia eólica, considerada como energia limpa gerada a partir da força do vento, vêm acumulando prejuízos bilionários desde o final de 2024, principalmente no Nordeste, onde existem as condições mais favoráveis à sua geração. Os problemas são causados por atraso em linhas de transmissão e subestações, limitações técnicas e cortes no fornecimento de energia. Os principais impactos são a suspensão de planos de investimentos no país e o desmantelamento do setor, que aguarda a aprovação de um marco regulatório para o desenvolvimento de usinas offshore.

  Causas – Segundo as empresas afetadas - CPFL, EDP, Engie, SPIC e Voltalia, as principais causas dos prejuízos são as limitações técnicas, regras do setor elétrico para transmitir a energia, atraso em linhas de transmissão e subestações, cortes no fornecimento de energia, falta de demanda por energia nova e falta de infraestrutura necessária, conforme informações da Folha de S.Paulo.

                                                             Donato Heinen

 
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