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Por Ricardo Augusto Heinen. Publicado em 19/09/2016

Uma revolução brasileira

Por Ivar Hartmann


Em meus tempos de professor de História li um dito de algum chefe: uma revolução sabemos como vai começar, mas não sabemos como vai terminar. Esta operação Lava Jato é igual. Vejam! A maior esperança nacional de justiça é um juiz de uma capital estadual e não do STF em Brasília. O procurador mais temido não é o Procurador-geral da Justiça, mas um de Curitiba. A maior quadrilha de bandidos no Brasil não é a de traficantes de drogas, mas de políticos do PT. Os advogados mais bem pagos não são os que trabalham nos grandes bancos ou com grandes clientes, mas os que defendem os políticos e empresários envolvidos na Lava Jato. A grande figura das crônicas policiais dos jornais brasileiros não é a de um foragido procurado com recompensa pela prisão, mas a de Lula. A maior comparação e prova de que o sujeito não precisa se formar em uma faculdade para mostrar sua inteligência e astúcia (para o bem ou para mal) para enriquecer é do empresário Randon, de Caxias do Sul, e de Lula. Então, a Lava Jato é uma revolução como nunca se viu.

São cerca de trezentas pessoas, sem vinculação partidária, porque proibidas por lei, representando o Ministério Público brasileiro, a Justiça brasileira e a polícia brasileira que, apoiados nos levantamentos técnicos de agentes especializados dos órgãos federais e também sem partidos políticos, está assentando – vamos usar a palavra da moda – golpe sobre golpe na estrutura de depravação criada e mantida por Lula e seus devassos companheiros do PT e partidos aliados, que tornaram o suborno e a comissão matéria sempre presente em concorrências públicas e na administração de estatais. A cada semana novos ilícitos são escancarados. O povo já se pergunta há meses: mas e quando vão denunciar o chefão da máfia? Pois agora foi feito. E Eduardo Cunha e família têm agora o acompanhamento ilustre de Lula da Silva e família. Note o leitor: aos poucos, nos últimos meses, graças àqueles trezentos da Lava Jato e não de Esparta, vão caindo os grandes bandidos nacionais. Zé Dirceu, tesoureiros do PT, ministros do PMDB, Marcelo Odebrecht, Dilma, Eduardo Cunha, Lula, afora malfeitores de menor nomeada. É uma limpeza e tanto nos céus da pátria. Claro, faltam muitos, sendo o mais notório Renan Calheiros. O presidente Temer, mesmo querendo, não poderá proteger dos golpes nenhum dos que estão na alça de mira da Revolução Lava Jato.

Ivar4hartmann@gmail.com 

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