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Por Alberto Seibert. Publicado em 06/10/2017

Coluna do Beto

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Separatismo I

No domingo, aconteceu na parte Catalã da Espanha um referendo onde foi aprovada, por 90% dos votos, a separação da Espanha. O governo espanhol foi contra o referendo, tendo havido alguns conflitos entre a polícia e eleitores. Esse percentual de 90% não me parece refletir a realidade, pois acredito que só os interessados na separação foram votar. Agora, os separatistas prometem declarar a independência da Catalunha. É certo que vai ter conflitos, sendo que até é possível, embora pouco provável, que haja uma guerra civil.

Separatismo II

Embora eu não seja nenhum entendido internacional, não vejo nenhuma vantagem na separação da Catalunha. Acredito que a tendência é pela piora, pois a economia será dividida e quanto mais fraco é um país comercialmente, mais difícil é se impor perante os outros. Na questão futebol, penso que o poderosíssimo Barcelona pode ser o mais prejudicado, pois dentro do seu país não terá rivais, resumindo seus jogos de importância nos campeonatos e torneios europeus ou continentais.

Separatismo III

Aqui no Sul, há por parte de alguns o mesmo desejo. Nós, gaúchos, fomos criados como se só nós fossemos uma gente suprema, enquanto que o resto do Brasil, especialmente Norte, Nordeste e Centro Oeste, são o câncer de nosso país. Eu até já pensava que o Sul poderia ser um país melhor que é o Brasil, mas tenho minhas dúvidas se isso realmente é o melhor. Da mesma forma como a Constituição espanhola, a nossa também não admite separatismo. Portanto, da mesma forma como lá, aqui se chegar a tanto, ou seja, uma declaração de independência, a tendência é o conflito. Eu não teria dúvidas em querer o Sul como meu país se o nosso Estado fosse um exemplo para o resto do Brasil. Toda essa crise que nosso Estado passa é fruto de uma sucessão de maus governos, que além de apadrinhar quem estava próximo do governo, só pensava o momento, sem nenhuma preocupação com o futuro. Não posso deixar de dizer que quem elegeu e todos nossos governadores foi o povo. Aliás, este mesmo povo muito poucas vezes protestou contra medidas que comprometeriam o futuro.

Separatismo IV

Para mim, qualquer governo é o reflexo da sociedade. Portanto, baseado no que vejo por aqui, tenho que dizer que se o separatismo resolvesse a metade dos problemas do Sul, e que também são marca registrada do Brasil, eu votaria pela separação, mas como não acredito nisso, devo fazer da mesma forma como os catalães que não concordaram com a separação, ou seja, não ir votar. Penso que primeiro devemos dar o exemplo, para depois poder cobrar. Com todo o respeito para os que pensam diferentemente de mim, não posso deixar de dizer o que penso, ou seja, que a organização deste plebiscito não passa de uma forma que alguns encontraram para tentar se promover e que deverão vir candidatos nas próximas eleições.

Partidos

Parece que teremos um avanço na política nacional com os fim das coligações nas eleições de vereadores e deputados. Essas novas implementações que reduzirão o número de partidos serão gradativas, mas já se vê uma luz no fim do túnel.

Nuzmann

No passado, quando vi a Seleção Brasileira de Vôlei sair do ostracismo para ser uma grande potência mundial, eu visualizava no então presidente da Federação Brasileira de Vôlei, Carlos Arthur Nuzman, como sendo um grande dirigente e com visão de futuro. Não se pode tirar os méritos quanto ao vôlei, que efetivamente deu um salto, porém toda a dignidade e respeito que esse homem parecia mostrar vieram por água abaixo com os desvios, compra de indicação e corrupção de grosso calibre, no que tange a Olimpíada de 2016.  

Dirigentes

No Brasil, quando se fala em grandes clubes e federações, parece que muito pouca coisa é feita por amor ao clube ou ao esporte. Na maioria dos casos, os dirigentes, quando chegam ao topo, ao invés de buscar o fortalecimento do clube, preferem o bem próprio.  É por esses desvios, que muitas vezes não chegam aos ouvidos do torcedor, que alguns clubes passam por vexames, investigando ex-dirigentes.  

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